No dia 17 de julho de 1996, o voo 800 da TWA partiu de Nova York com destino a Paris. O Boeing 747-131 explodiu no ar cerca de 12 minutos após a decolagem, caindo no Oceano Atlântico. Todos os 230 passageiros e tripulantes a bordo morreram.

O acidente foi um dos mais trágicos da história da aviação civil nos Estados Unidos e, imediatamente, uma grande investigação foi iniciada para descobrir as causas da queda do avião. As autoridades envolvidas no processo foram o FBI, a National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal Aviation Administration (FAA).

O FBI, inicialmente, considerou a possibilidade de um ataque terrorista, o que foi descartado após a investigação. A NTSB, por sua vez, examinou os destroços do avião e concluiu que a causa da queda foi uma explosão no centro de combustível, provavelmente causada por um curto-circuito elétrico.

No entanto, outras teorias foram propostas ao longo dos anos. Alguns acreditam que o avião foi derrubado por um míssil, enquanto outros especulam que a explosão foi causada por um ato criminoso ou falha mecânica.

Em 2013, a NTSB reiterou sua conclusão original de que a explosão no centro de combustível foi a causa provável do acidente. No entanto, o relatório também reconheceu que outras possíveis causas não puderam ser completamente descartadas.

Por causa da complexidade do caso e da falta de consenso sobre o que aconteceu, a tragédia do voo 800 da TWA continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da história da aviação. É uma lição dolorosa sobre a importância da segurança e do cuidado que devem ser tomados em todos os voos, para garantir que tais acidentes não aconteçam novamente.